domingo, 23 de agosto de 2015

The House of Sorority Row (Mark Rosman, 1983)


The House of Sorority Row é um slasher de 1983 dirigido por Mark Rosman e que se tornou um clássico cult para os fãs do gênero.

Mark Rosman trabalhou com Brian de Palma em Home Movies em 1980 como assistente de direção (voluntário) e sua carreira se inicia com esse filme levando consigo certa influência.
O filme conta a história de 7 belas jovens que estão terminando a faculdade e que pretendem dar uma festa na casa onde estão hospedadas.
A propriedade é de uma senhora rabujenta chamada Dorothy Slater, que não quer que festas sejam realizadas no local.

Esgotadas com a velha (que já estava enchendo o saco faz tempo) elas resolvem pregar uma peça na Srª. Slater para que ela mude de ideia. A brincadeira, no entanto, acaba passando dos limites e Srª. Slater acaba sendo acidentalmente morta.

Com medo de serem pegas pela polícia elas resolvem esconder o corpo dentro de uma piscina imunda e, a partir daí, coisas muito misteriosas começam a acontecer no lugar.
Primeiro o corpo de Srª Slater desaparece e, em seguida, misteriosos assassinatos acontecem no local.

Seguindo a mesma fórmula de Friday the 13th temos a ideia de um lugar como abatedouro onde as vítimas (seguindo mais ou menos os mesmas características do filme de Sean S. Cunningham) são mortas, uma a uma, por um assassino misterioso que será revelado no final.

The House of Sorority Row tem uma história e um roteiro interessante, algumas cenas bem pesadas (como uma cabeça dentro de uma privada) e uma certa sofisticação estilística do diretor. Temos uma cena de alucinação bem interessante e, no momento em que Katey (Katherine McNeil), a protagonista, é dopada, o filme se transforma numa mistura sofisticada (para um Slasher) de realidade com ilusões mentais, transformando os minutos finais do filme em algo um pouco mais desafiador.

Além do já citado Friday the 13th, influenciando no conceito geral, podemos perceber certa influência Halloween e até mesmo filmes slaher-artísticos de Dario Argento.

Nota 8.



Nenhum comentário:

Postar um comentário