Deadly Blessing é o terceiro filme de Wes Craven para os cinemas. Lançado em 1981 o filme se passa numa comunidade protestante agrícola fictícia chamada hititas. É uma comunidade muito parecida com os Amishs, apesar do filme deixar bem claro que não são Amishs.
Eles não tem aparelhos elétricos e possuem regras rígidas de convivío social. São crédulos, superticiosos e estão imersos numa moral puritana radical.
Depois da morte de um ex-membro da seita sua viúva acaba sendo perseguida e aterrorizada por membros remanescentes dela.
Diversas coisas acontecem ao longo do filme e há elementos que hora apontam para o real e hora apontam para o sobrenatural.
O interessante desse filme é que ele quase me pareceu uma prévia de Nightmare on Elm Street de 1984. Não apenas pela forma de filmar, alguns ângulos de câmera muito parecidos (outros idênticos), mas a interessante menção a uma entidade assombrosa que aparece em sonhos.
Sobre os ângulos de câmera alguns foram evidentemente reutilizados no masterpiece de Craven:
Craven safadão |
É o primeiro filme do Craven que não soa como exploitation. Ele tem uma produção fantástica, uma locação belíssima e um bom elenco (incluindo ai Sharon Stone). Apesar de ser menos perturbador que os filmes anteriores (The Last House on the Left de 1972 e The Hills Have Eyes de 1977) e ter uma história e um roteiro meio confuso, esse filme soa mais profissional que os anteriores.
É um filme com ótima direção, cheio de planos de câmeras inventivos e uma atmosfera interessante, ficando entre o slasher e o thriller. Certamente um dos melhores trabalhos de Wes Craven, nota 8.
Poster alternativo do filme, com o ator Michael Berryman, que atuou em outro filme do Craven, The Hills Have Eyes:
Sharon Stone no filme: